sexta-feira, 27 de maio de 2011

Álibis e Câmaras de Segurança

Depois de interrogados todos os suspeitos, torna-se impreterível confirmar as histórias que cada um deles apresenta. Sendo assim, e com recurso às novas tecnologias, a Inspectora Sílvia e o detective Carlos deitaram mãos ao trabalho.

Álibi da Assessora
Esta afirmou estar a assinar papéis durante a hora a que o crime foi cometido no seu escritório. A sua secretária confirma que esteve com ela quando a chamou para os assinar por volta das 22:55h. No entanto, a secretária teve de se ausentar do escritório para ajudar outra colega e quando voltou, por volta das 23:30h Luísa Gomes ainda estava sentada no seu gabinete. As câmaras de segurança da empresa mostram que Luísa se dirigiu para o seu gabinete à hora indicada pela secretária e mostram-na a sair do escritório às 23:49h. Contudo, ao lado do escritório da assessora existe uma porta de emergência que dá acesso à garagem e a todos os outros pisos. Não se pode ver quem entrou nesta porta visto que é um ângulo morto da câmara. Teria Luísa tempo suficiente para descer, matar Jorge Lemos e estar de volta sem que a sua secretária pensasse que se ausentara? O álibi de Luísa Gomes não é sólido e como apenas existe uma câmara à saída da garagem, não há maneira de saber se esta esteve, ou não, nesse piso à hora do crime.

Álibi da Amante
A polícia liga para o amigo de Catarina Santos, Mateus Soares, que confirma que esta esteve com ele e com outro amigo - Davide Rossi - até às 22:20h. De carro, de Santa Maria da Feira até ao Porto num dia de semana à noite, Catarina demoraria cerca de meia hora a chegar ao Porto. Sendo assim, esta poderia ter tido tempo para matar Jorge Lemos e fugir da cena do crime. As câmaras de segurança da entrada da empresa registam a sua saída às 19h23 e não registam a sua entrada até à manhã a seguir ao crime. São analisadas as cassetes de vigilância da entrada da garagem, mas estas filmam apenas os carros que entrem ou saiam e não os peões que se deslocam numa passagem própria. O segurança que se encontrava de serviço é questionado e diz que nenhum peão entrou na garagem a partir das 22:00h. No entanto, a polícia sabe que este segurança estava a ouvir um relato de um jogo de futebol na rádio o que o poderia ter distraído se este se encontrasse com o olhar fixado no aparelho de emissão. Desta forma, o álibi de Catarina Santos é dos menos sólidos, não tendo forma de provar que não se podia ter deslocado à empresa para matar Jorge Lemos. Onde esteve ela entre as 22:20 e a meia-noite?

Álibi da Mulher
A polícia liga para a Clínica Privada da Luz e estes confirmam que Margarida Lemos se encontrava nas suas instalações a recuperar de uma interrupção voluntária da gravidez que tinha sido realizada naquela tarde. As câmaras da clínica mostram Margarida a sair do edifício às 00:02h, altura em que esta soube que o seu marido tinha sido assassinado. O álibi de Margarida é sólido e esta já não é uma suspeita.


Álibi do Contabilista
Como este diz ter estado embriagado na noite do crime, não consegue fornecer à polícia um álibi. As forças policiais deslocam-se a bares locais e divulgam a fotografia de Rui Tavares numa tentativa de confirmar a sua presença nalgum deles. No entanto, as suas buscas são infrutíferas. Mais uma vez, pergunta-se ao segurança que se encontrava de serviço se este viu Rui Tavares entrar na garagem e este repete que nenhum peão entrou na garagem a partir das 22:00h. No entanto, a polícia sabe que este segurança estava a ouvir um relato de um jogo de futebol na rádio o que o poderia ter distraído se este se encontrasse com o olhar fixado no aparelho de emissão. Sendo assim, a polícia considera Rui Tavares como um suspeito sem álibi, o que coloca na lista dos principais suspeitos.

Álibi do Vice-Presidente
Vasco Santana declarou, inicialmente, ter saído da empresa às 22:30, indo para casa, e nunca mais ter entrado. No entanto, as câmaras revelaram que ele voltou a entrar às 23:33, facto que ele confirmou, alegando ter ido à procura do telemóvel. Novamente, pergunta-se ao segurança que se encontrava de serviço se este viu Vasco Santana entrar na garagem e este repete que nenhum peão entrou na garagem a partir das 22:00h. No entanto, a polícia sabe que este segurança estava a ouvir um relato de um jogo de futebol na rádio o que o poderia ter distraído se este se encontrasse com o olhar fixado no aparelho de emissão. Assim, o Vice-Presidente da Silph continua sob forte suspeita, pois ele esqueceu-se de referir que tinha voltado à empresa e é impossível saber se ele foi mesmo à procurado telemóvel...

Como Vasco Santana criara suspeita ao esquecer-se da sua segunda visita à empresa, os detectives recolheram as cassetes das câmaras de segurança, de modo a descobrir se ele dizia a verdade sobre ter ido à procura do telemóvel que alegadamente perdera:

Que vos parece?
Ajudem os nossos detectives!

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