quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rostos Final

O desfecho do caso mostrado ao pormenor. Vejam!

Resposta Mais Criativa

E a honra de ser a resposta mais criativa vai para a Catarina M.. Vejam a sua resposta!


Culpado: Vasco Santana (vice-presidente)

A discussão à hora do almoço, entre Jorge Lemos e Rui Tavares seria sobre a descoberta, por parte do contabilista, das contas off-shore. Este, sendo um indivíduo de ideais muito fortes e que segue regras à risca, ficou indignado com a situação de corrupção e, portanto, foi imediatamente confrontar o presidente da empresa com tal acto ilícito. Jorge Lemos, pessoa competitiva, que não vê meios para atingir os fins, confronta Rui, e despreza-o.
Preocupado com esta situação, Rui decide contactar Vasco e, este, consternado com mais um escândalo telefona a Jorge (tal como é referido no prelúdio, na conversa entre Vasco e Jorge).
Às 21:43 desse dia, Vasco e Jorge têm uma acesa discussão sobre o relacionamento do vice-presidente com Luísa, que deixa o vice-presidente claramente alterado e enraivecido. Tal, pode ter despoletado sentimentos homicidas neste, já que ele teria perturbações de comportamento (a receita médica que caiu da pasta de Luísa era do Vasco).
Às 22:10, Lemos discute novamente com Vasco Santana, alimentando mais o ódio deste último.
Entretanto, o vice-presidente já tinha contado a Luísa a sua intenção de matar Jorge porque estava farto de encobrir os lapsos e traições do presidente e achava que ele é que merecia o seu lugar. Luísa, como amava incondicionalmente Vasco, escolheu ajuda-lo.
Às 22:30, Lemos sai da empresa, para ter o álibi de que não estava na empresa, e fica a espera que a assessora lhe telefone numa altura em que não possa levantar suspeita, para o informar em que parte da empresa se encontra o presidente.
Entre as 22:50 e as 23:15, Luísa saiu pela porta ao lado do seu escritório, que não é abrangida pela câmara de vigilância e dá acesso a todo o edifício, e verifica que presidente se encontra no parque de estacionamento. Rapidamente, telefona a Vasco e dá-lhe as coordenadas certas da posição de Jorge.
Vasco entra pela porta da garagem sem o segurança se aperceber porque está distraído a olhar para o rádio, pega numa das vigas de ferro que se encontram no parque de estacionamento (como mostra uma das fotografias) e bate na nuca do presidente com ela, não precisando de desferir muita força porque a barra é muita pesada e só o seu peso é capaz de matar.
Aturdido com o que foi capaz de fazer, sobe as escadas e vai de encontro à primeira pessoa que lhe vem à cabeça – Luísa. Completamente perturbado, entra na empresa, sem se preocupar em ser visto (23.33) e vai ter com a assessora porque não sabe o que fazer a seguir. Imprudentemente, leva o telemóvel na mão, como se pode ver na imagem retirada da câmara de segurança a essa hora, desmentindo o que disse no interrogatório. De facto, o vice-presidente deve andar sempre com o telemóvel na mão porque também é visto com ele no vídeo do trailer. E, possivelmente, é esse o objecto a que a psicóloga se refere no final do interrogatório.
Luísa vai para o local do crime verificar a morte de Jorge e se Vasco deixou alguma prova e às 23:45, depois de tudo observado, liga à polícia.
De notar, que durante o seu interrogatório, Luísa “atira as culpas” para o contabilista, de modo a distrair as atenções do seu amado.
Concluindo, Vasco Santana matou Jorge Lemos porque estava cansado de encobrir o amigo para proteger o seu bem maior – a empresa. Sendo que a descoberta das contas off-shore e o facto do presidente mostrar querer continuar o seu affair com Catarina foram a última gota. Tudo isto, associado ao seu transtorno de personalidade, levou a que ele cometesse o crime.

Resposta Vencedora

Devido a este contributo espectacular, a nossa equipa de investigadores conseguiu descobrir o culpado! Obrigada Bernardo Santos!

«Boa Tarde,

Venho por este meio ( conforme o pedido ) com muito gosto apresentar a minha resolução do crime.
Todos sabemos que nenhum dos suspeitos tinha álibi ( excepto a mulher do Dr. Lemos, Margarida Lemos ) ficando com quatro suspeitos. Através de uma investigação com base nos dados fornecidos pelo blogue, e não só, cheguei à conclusão sobre qual o suspeito. Esse é, sem mais demoras, o Vice-Presidente Vasco Santana.
Comecemos pelos motivos. Vasco tinha inveja do sucesso do Presidente. Acreditava que tal lugar lhe era merecido e que "gostava de ver o seu trabalho reconhecido de outro modo". Acreditava que tinha trabalhado o suficiente para ser digno das oportunidades que eram feitas pelo Sr. Pereira, "portas pelas quais eu próprio lutei e nunca tive possibilidade de abrir". Além dessa sedenta inveja, Vasco queria manter o bom nome da empresa, algo que com Lemos no cargo de Presidente não era possível. Só graças a ele isso era possível, "encobrindo os escândalos provocados pelo Presidente, de forma a manter o bom nome da empresa".
Relativamente ao álibi, diz ter saído da empresa às 22:30, algo duvidoso e difícil de comprovar, e que regressou às 23:33 para ir reaver o telemóvel. Mas, se não tinha o telemóvel, como é que se pode vê-lo com o tal na cassete da câmara, no momento em que entrou no edifício?
Vasco e Luísa trocavam entre si os segredo mais íntimos. À saída do interrogatório, Luísa deixa cair uma receita médica de um medicamento usado em casos de perturbação de pânico, anti-social, e personalidade obsessivo.compulsiva. Pesquisei na Wikipedia na esperança de saber a quem pertencia e encontrei umas informações interessantes sobre a personalidade obsessivo-compulsiva:
- Alguns dos sintomas predominantes são o perfeccionismo excessivo, a falta de abertura a outras pessoas, coleccionamento de objectos que nos parecem inúteis, verificações e preocupações com pormenores, prudência e rigidez excessivas com raízes na infância e que prevalecem na idade adulta.
Todas as características referidas estão presentes em Vasco e, tendo em conta a confidência entre este e Luísa, o referido provavelmente teria tal personalidade. As pessoas que disto sofrem têm tendência a ser agressivas caso haja um não cumprimento dos seus ideais prolongado.
Após ter falado com o ministro das finanças terá aparecido Vasco que lhe terá dado uma pancada na cabeça com um objecto ferrujento. Terá deixado cair algum objecto incriminatório sem intenção, que terá vindo buscar às 23:33, hora de entrada registada pelas câmaras.

Obrigado,

Bernardo Santos»

Cena Final

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Anúncio do Vencedor - 8 de Junho

No dia 8 de Junho, das 13.15h às 14.00h, decorrerá na sala de aulas 90 (corredor do Secundário) o anúncio do vencedor da actividade, assim como a entrega do respectivo prémio. Relembramos que, para participantes de fora do colégio não será necessário que compareçam à cerimónia, pois o nome do vencedor será revelado no blogue em tempo real e, caso um destes seja o vencedor, receberá o seu prémio pelo correio (foi feita uma alteração ao regulamento de modo a facilitar o procedimento). Até lá, continuem a acompanhar o nosso blogue!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Capa da Revista ROSTOS - Catarina Santos

Revelação chocante! Catarina Santos provoca escândalo! E a ROSTOS não deixa passar nada...
A amante de Jorge Lemos na praia com o amigo Mateus Soares, com quem ela esteve na noite do crime...
Confiram:

O Misterioso Telefonema

Como puderam conferir pelo trailer, Jorge Lemos recebeu um intrigante telefonema antes de morrer que o pôs visivelmente nervoso. Na Silph chegaram a falar sobre isso, pelo que a nossa equipa decidiu investigar. Felizmente, a polícia conseguiu pôr tudo em pratos limpos:

Investigando o registo telefónico da vítima, descobriram que este efectivamente tinha recebido um telefonema às 22h32 de um número que se encontra registado como sendo do ministério das finanças. Ao ligarem para o número descobrem que este pertence a um homem chamado Fernando Guimarães que tinha um bom cargo no ministério. Este diz à polícia que contactou Jorge Lemos para combinarem uma reunião urgente. Fernando afirma então que se encontrou com o Presidente no parque de estacionamento da empresa às 22h45 para o avisar de que a Silph estava sob investigação do ministério das Finanças por terem contas off-shore de modo a evitar o pagamento de impostos ao estado português. Jorge Lemos ficou-lhe muito agradecido pela notificação e ofereceu-lhe uma recompensa monetária. Ao analisar as câmaras de segurança da garagem, a polícia descobre que um Audi preto havia entrado no estacionamento à hora referida por Fernando e saído antes das 22h53, o que iliba o “amigo” de Jorge Lemos. Contudo, este é indiciado por corrupção, visto que cometeu uma ilegalidade ao avisar o presidente da investigação que ia ser lançada.

Álibis e Câmaras de Segurança

Depois de interrogados todos os suspeitos, torna-se impreterível confirmar as histórias que cada um deles apresenta. Sendo assim, e com recurso às novas tecnologias, a Inspectora Sílvia e o detective Carlos deitaram mãos ao trabalho.

Álibi da Assessora
Esta afirmou estar a assinar papéis durante a hora a que o crime foi cometido no seu escritório. A sua secretária confirma que esteve com ela quando a chamou para os assinar por volta das 22:55h. No entanto, a secretária teve de se ausentar do escritório para ajudar outra colega e quando voltou, por volta das 23:30h Luísa Gomes ainda estava sentada no seu gabinete. As câmaras de segurança da empresa mostram que Luísa se dirigiu para o seu gabinete à hora indicada pela secretária e mostram-na a sair do escritório às 23:49h. Contudo, ao lado do escritório da assessora existe uma porta de emergência que dá acesso à garagem e a todos os outros pisos. Não se pode ver quem entrou nesta porta visto que é um ângulo morto da câmara. Teria Luísa tempo suficiente para descer, matar Jorge Lemos e estar de volta sem que a sua secretária pensasse que se ausentara? O álibi de Luísa Gomes não é sólido e como apenas existe uma câmara à saída da garagem, não há maneira de saber se esta esteve, ou não, nesse piso à hora do crime.

Álibi da Amante
A polícia liga para o amigo de Catarina Santos, Mateus Soares, que confirma que esta esteve com ele e com outro amigo - Davide Rossi - até às 22:20h. De carro, de Santa Maria da Feira até ao Porto num dia de semana à noite, Catarina demoraria cerca de meia hora a chegar ao Porto. Sendo assim, esta poderia ter tido tempo para matar Jorge Lemos e fugir da cena do crime. As câmaras de segurança da entrada da empresa registam a sua saída às 19h23 e não registam a sua entrada até à manhã a seguir ao crime. São analisadas as cassetes de vigilância da entrada da garagem, mas estas filmam apenas os carros que entrem ou saiam e não os peões que se deslocam numa passagem própria. O segurança que se encontrava de serviço é questionado e diz que nenhum peão entrou na garagem a partir das 22:00h. No entanto, a polícia sabe que este segurança estava a ouvir um relato de um jogo de futebol na rádio o que o poderia ter distraído se este se encontrasse com o olhar fixado no aparelho de emissão. Desta forma, o álibi de Catarina Santos é dos menos sólidos, não tendo forma de provar que não se podia ter deslocado à empresa para matar Jorge Lemos. Onde esteve ela entre as 22:20 e a meia-noite?

Álibi da Mulher
A polícia liga para a Clínica Privada da Luz e estes confirmam que Margarida Lemos se encontrava nas suas instalações a recuperar de uma interrupção voluntária da gravidez que tinha sido realizada naquela tarde. As câmaras da clínica mostram Margarida a sair do edifício às 00:02h, altura em que esta soube que o seu marido tinha sido assassinado. O álibi de Margarida é sólido e esta já não é uma suspeita.


Álibi do Contabilista
Como este diz ter estado embriagado na noite do crime, não consegue fornecer à polícia um álibi. As forças policiais deslocam-se a bares locais e divulgam a fotografia de Rui Tavares numa tentativa de confirmar a sua presença nalgum deles. No entanto, as suas buscas são infrutíferas. Mais uma vez, pergunta-se ao segurança que se encontrava de serviço se este viu Rui Tavares entrar na garagem e este repete que nenhum peão entrou na garagem a partir das 22:00h. No entanto, a polícia sabe que este segurança estava a ouvir um relato de um jogo de futebol na rádio o que o poderia ter distraído se este se encontrasse com o olhar fixado no aparelho de emissão. Sendo assim, a polícia considera Rui Tavares como um suspeito sem álibi, o que coloca na lista dos principais suspeitos.

Álibi do Vice-Presidente
Vasco Santana declarou, inicialmente, ter saído da empresa às 22:30, indo para casa, e nunca mais ter entrado. No entanto, as câmaras revelaram que ele voltou a entrar às 23:33, facto que ele confirmou, alegando ter ido à procura do telemóvel. Novamente, pergunta-se ao segurança que se encontrava de serviço se este viu Vasco Santana entrar na garagem e este repete que nenhum peão entrou na garagem a partir das 22:00h. No entanto, a polícia sabe que este segurança estava a ouvir um relato de um jogo de futebol na rádio o que o poderia ter distraído se este se encontrasse com o olhar fixado no aparelho de emissão. Assim, o Vice-Presidente da Silph continua sob forte suspeita, pois ele esqueceu-se de referir que tinha voltado à empresa e é impossível saber se ele foi mesmo à procurado telemóvel...

Como Vasco Santana criara suspeita ao esquecer-se da sua segunda visita à empresa, os detectives recolheram as cassetes das câmaras de segurança, de modo a descobrir se ele dizia a verdade sobre ter ido à procura do telemóvel que alegadamente perdera:

Que vos parece?
Ajudem os nossos detectives!

As Fofocas da Maria Josefa

Numa última tentativa de recolher depoimentos que pudessem ser importantes para a resolução do caso, Sílvia e Carlos deslocam-se de novo à empresa. Aí, encontram a pessoa que é tida como a fofoqueira lá do sítio, a senhora Maria Josefa Sistina, funcionária de limpeza.
Poderão encontrar o testemunho dela no separador As Fofocas da Maria Josefa, aqui ao lado.
Boa leitura!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Interrogatórios - VICE-PRESIDENTE e CONTABILISTA

Foram agora mesmo disponibilizados os interrogatórios a Vasco Santana e Rui Tavares. Preparem-se para o alargar da polémica - e muita, muita confusão...

Não percam, vão aos separadores dos interrogatórios!
(Interrogatório - VICE-PRESIDENTE e Interrogatório - CONTABILISTA)

Um dia na Silph

Para poderem descobrir mais acerca do que realmente se passara no dia do crime, Sílvia e Carlos da PJ decidem fazer uma visita à empresa Silph.
O ambiente de trabalho é muito organizado, como se tudo fosse controlado por um General que, neste caso, seria o Vice-Presidente Vasco Santana. Várias pessoas são entrevistadas, entre as quais a recepcionista da empresa que não tinha qualquer problema em expor a vida de todos os colaboradores da empresa, o que até era uma mais-valia. Esta menciona que sabia do caso de Jorge Lemos com Catarina e que os dois pareciam não estar muito preocupados em escondê-lo. Conta-lhes ainda que Luísa Gomes e Vasco Santana condenavam veementemente esta relação extraconjugal.
«Um dia ouvi-os a comentar que era uma indecência! O Dr. Santana só abanava a cabeça… Coitado, sempre a emendar os erros do Dr. Lemos. Quero dizer, do falecido Dr.Lemos. Esse homem deve ter uma paciência de Jó.»
Um dos funcionários da limpeza conta ainda que também vira Rui Tavares, um «homem íntegro» a discutir com o Presidente, mas não ouvira o que diziam porque «não estava interessado». Outro aspecto muito comentado na empresa é a relação platónica entre Luísa Gomes e Vasco Santana.
«Estão sempre juntos! Quando passam nos corredores parecem o esquadrão da morte, com aquelas caras sérias. Dizemos sempre que são o general e a comandante. São muito cúmplices e fazem quase tudo a dois. Se o Dr. Santana vai falar com os investidores, lá vai a Dr.ª Luísa atrás! Um dia vi-os a almoçarem juntos e foi a única vez que vi o Dr. Santana sorrir.»
Apesar de ser admirado por muitos, algumas pessoas afirmam que Vasco Santana é um homem enigmático e de muitas faces.
«É obcecado pelo trabalho, tem listas para tudo! Se quando estou a limpar lhe desarrumo a secretária, perde o juízo! E nunca deixa ninguém mexer na sua colecção de pisa-papéis do escritório. Parece que se afeiçoa muito a alguns objectos. E, por cinco vezes, me chamou de novo ao escritório porque uma das prateleiras da estante não estava bem limpa. E era a do topo que nem se vê! Que perfeccionismo…»
Por outro lado, sobre Catarina Santos as opiniões são unânimes.
«Essa mulher é uma caça-fortunas! Enrola-se com todos! Coitada da esposa do Dr. Lemos que até se dava bem com essa falsa… Por que é acham que ela se veste tão bem? É dinheiro do amante, o Presidente! E sei lá se tem outros, essa mulher é uma vergonha para o nosso género.»
A polícia decide então falar com o segurança que estava de serviço na garagem no dia do crime. Este é pesado e claramente não gosta de trabalhar em nenhum horário. Por entre umas dentadas em donuts, transmite as suas opiniões aos inspectores.
«Eu levo o meu trabalho muito a sério! É por isso que tenho sempre o rádio ligado para não adormecer. No dia em que o Presidente morreu estava a ouvir o relato de um jogo entre o Clube de Futebol de Barcelos e a Equipa do Rio Pequeno da Moita, na rádio Regiões. Grande partida! Uns golos de cortar a respiração, e cada passe… Mas estive sempre atento à porta! Eu sou um profissional! Às vezes a gente distrai-se mas eu não. A não ser no dia em que estava a prestar provas para entrar na academia da polícia, aí espalhei-me. Disseram que não tinha potencial… E agora vejam-me aqui, a ser segurança numa das melhores empresas do país!»
Sílvia e Carlos conseguem escapar-se da conversa e dão mais uma volta pela empresa para estudarem a posição das câmaras de vigilância. Quem sabe o que poderiam revelar…